sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Não dê margem ao Diabo


Não se ponha o sol enquanto estais encolerizados, nem deis margem ao Diabo. - Efé. 4:26, 27.

A raiva é um sentimento comum a todos os humanos. Alguns, porém, se deixam envolver tanto por esse sentimento que acabam prejudicando, principalmente a si mesmos. Como?

Está cientificamente comprovado que "o coração calmo é a vida do organismo carnal", como diz a Bíblia em Provérbios 14:30a. Por que alguns conseguem controlar a raiva e outros não?

A chave está em esforçar-se a produzir os frutos do espírito de Deus, em especial o amor e o autocontrole, ou autodomínio. Essas qualidades nos ajudam a resistir aos ataques do Diabo contra a nossa fé. Como assim? Bem, o Diabo quer que nos acaloremos para fazer o mal. Quantos crimes não são cometidos num acesso de ira? Certamente, muitos. Isso mostra que, até certo ponto, o Diabo tem tido êxito em causar dano.

Por outro lado, o espírito de Deus nos ajuda a "largar a ira e a abandonar o furor". (Salmo 37:8) Caso permaneçamos furiosos, nossa ira pode resultar em pecado. Ficarmos furiosos e continuarmos assim, dá ao Diabo uma chance de promover discórdia ou nos incitar a praticar o mal.

É vital que resolvamos prontamente quaisquer diferenças que surjam com outros de maneira aprovada por Deus. Isso significa que devemos procurar a orientação divina, presente em princípios orientadores em sua Palavra, a Bíblia, tal como o texto acima. O objetivo não deve ser provar quem tem ou não a razão. Não deve ser tirar satisfação com o outro. Antes, quando a Bíblia diz "não se ponha o sol enquanto estais encolerizados", ela nos orienta a buscar de todos os modos restabelecer a paz. Quem tem razão ou não é uma questão secundária e nem precisa ser mencionada quando se busca restabelecer a paz. Parece difícil demais?

Pode parecer assim a princípio. Mas quando nos deixamos guiar pelo espírito de Deus, exercendo autocontrole e jamais permitindo que até mesmo a ira justificável se transforme em hostilidade, maldade e ódio, torna-se bem mais fácil restabelecer a paz.

A contenda, a ira, tal como uma erva daninha, aproveita bem o tempo para se enraizar tão profundamente quanto possa em nossos corações. Daí a necessidade de resolvermos prontamente qualquer desentendimento, procurando sempre restabelecer a paz!

domingo, 3 de junho de 2007

Até quando o sofrimento durará?

[Deus] não se refreou de punir um mundo antigo.
-- 2 Pedro 2:5.

O mundo nos dias de Noé foi punido por sua perversidade. A paciência divina por fim se esgotou. Quando olha para os acontecimentos atuais, não vê também maldade num grau excessivo? Pense nas guerras e atrocidades acompanhantes. Leia nos noticiários relatos sobre como a fome dilacera 1/6 da população da Terra. As injustiças sociais são fatos corriqueiros, quando nem deveriam existir. Os índices que marcam o sofrimento, independente da origem que tenha, não param de crescer.

Será que nunca haverá fim? Essa mesma questão foi levantada por um homem que se preocupava com as condições ruins que existiam em seus dias. Seu nome era Habacuque. O que ele escreveu ficou registrado na Bíblia. Lemos em Habacuque 1:2, 3: " Até quando, ó Jeová, terei de clamar por ajuda e tu não ouvirás? [Até quando] clamarei a ti por socorro contra a violência e tu não salvarás? Por que me fazes ver o que é prejudicial e continuas a olhar para a mera desgraça? E [por que] há assolação e violência diante de mim, e [por que] vem a haver altercação, e [por que] se sustenta contenda?"

Pessoas de inclinação justa hoje levantam essas mesmas questões. O texto em 2 Pedro 2:5, acima, lembra-nos de que Deus não se refreou de punir um mundo antigo. Ele tolera a maldade com um propósito. Mas seria imprudente pensar que Ele a tolerará indefinidamente. De fato, Jeová tem um tempo marcado para executar julgamento contra todo esse sistema iníquo de coisas e os que o promovem.

Foi isso o que Ele fez lembrar ao profeta Habacuque, em Habacuque 2:2, 3: "E Jeová passou a responder-me e a dizer: “Escreve [a] visão e assenta-a de modo claro em tábuas, para que aquele que a lê alto possa fazê-lo fluentemente. Porque [a] visão ainda é para o tempo designado e prossegue arfando até o fim, e não mentirá. Ainda que se demore, continua na expectativa dela; pois cumprir-se-á sem falta. Não tardará."

Sim, podemos estar certos de que o "dia de Jeová virá". (2 Pedro 2:6; 3:10) Enquanto isso não acontece, podemos usar o tempo atual de modo sábio, edificando para nós mesmos um bom nome perante Jeová.

Acate o conselho em Eclesiastes 7:1, 8: " Um nome é melhor do que bom óleo... Melhor é o fim posterior dum assunto do que o seu princípio. Melhor é aquele que é paciente do que o soberbo no espírito. "

Se imitarmos o exemplo de Jó, de esperar pacientemente em Jeová, podemos ter a certeza de que Ele nos abençoará ricamente com a vida num mundo onde haverá justiça e paz para seus moradores eternos. - 2 Pedro 3:13.

sábado, 2 de junho de 2007

Liberdade

"Quando éreis escravos do pecado, estáveis livres quanto à justiça." -- Romanos 6:20.

Em João capítulo oito, versículo trinta e dois, Jesus declarou: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Que relação há entre as palavras de Paulo, acima, e as de Jesus?

A verdade que liberta os homens, o próprio Jesus explicou, em João capítulo 17, versículo 17, é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Ela produz liberdade do pecado no sentido de que, conhecedora do que é certo à vista de Deus, a pessoa não está mais em sujeição ao pecado. Mas não apenas isso. Aqueles que se deixam instruir pela Bíblia passam a conhecer o meio de Deus para os libertar do pecado, a saber, um sacrifício de resgate fornecido por meio de Jesus Cristo. De posse desse conhecimento a pessoa pode escolher depositar, ou não, fé nesse sacrifício de resgate. Diferente de um escravo, que não tem escolha senão obedecer a seu amo, a pessoa torna-se livre.

Paulo explicou que escravos do pecado eram livres quanto à justiça. O inverso é verdadeiro, quer dizer, os libertos do pecado se tornam escravos da justiça. Toda a humanidade é beneficiária em potencial do sacrifício de resgate de Jesus Cristo. Todos podem se tornar libertos do pecado e tornar-se livres para servir a Deus. Mas, ainda têm escolher a que amo servir.

A pergunta que temos de encarar é: A que amo estou servindo?



sexta-feira, 1 de junho de 2007

Obedecer primeiro a Deus

"Para que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová,
somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra."
-- Salmo 83:18

O famoso jurista britânico do século XVIII, William Blackstone (Julho 10, 1723Fevereiro 14, 1780) , escreveu que nenhuma lei humana deve contradizer "a lei da revelação" contida na Bíblia.

O texto acima é bem conhecido pela maioria dos leitores da Bíblia por revelar em termos nada dúbios a identidade do Soberano Universal, Jeová Deus. Algo de que relativamente poucos se deram conta, e menos ainda levaram em conta, é a implicação dessas palavras.

Para ilustrar, uma lei municipal que contradiz a carta magna de um país é considerada inconstitucional e, portanto, nula. Os tribunais humanos são instâncias inferiores à autoridade divina, donde se origina nossa existência. Isso foi muito bem notado por Sir William Blackstone.

Uma aplicação prática disso? Tribunais humanos às vezes têm tentado obrigar as pessoas a participar em guerras, empunhar armas e, se preciso, matar seu semelhante. A instância superior, o Soberano Senhor Jeová Deus, ordenou demonstrar amor ao próximo. -- Mateus 22:39.

Pare e pense um pouco: em circunstâncias similares, a quem obedecerá? Ignoraria a declaração do Legislador supremo? Poderia fazer isso sem ter de responder por seus atos, atribuindo sua desobediência à pressão da instância inferior? Alegaria ignorância? Seriam seus argumentos aceitos?

Embora isto esteja fora do campo de visão da maioria, esse fato não diminui a importância da questão. Em coisas menores, todos os dias nos deparamos com situações que põem à prova nossa obediência ao "Altíssimo sobre toda a terra".

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Aja para o bem de outros




[Deus] faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos. -- Mateus 5:45.


Jeová Deus é citado no Sermão da Montanha como exemplo de alguém que toma a iniciativa em fazer a outros o bem, ainda que esses ajam de modo injusto.

Muito significativo isso! Já reparou que a maioria das pessoas fala em termos de não fazer? "Eu não roubo, não fumo, não jogo, não cobiço o alheio...", muitos dizem em sua defesa. Evitar coisas que sabemos ser erradas, claro, é algo bom. Tomar a iniciativa em fazer coisas boas é de valor superior, não é?

Lembra da parábola do "Bom Samaritano"? Nenhum dos outros dois que haviam passado pela estrada tinham causado a desgraça do homem judeu, que havia sido roubado, espancado e deixado como morto à beira da estrada que ia de Jerusalém para Jericó. Embora nem o sacerdote nem o levita que passaram pela estrada tivessem causado dano ao homem, eles não se destacaram por fazer o bem. Quando lê o relato, a gente fica até com uma certa raiva dos dois primeiros a passar pelo ferido, porque eles negaram o socorro a seu compatriota.

Mas veio um samaritano e agiu! Apanhou o homem caído, untou suas feridas, colocou-o sobre seu transporte e o levou a uma hospedaria e pagou para que cuidassem do judeu, embora houvesse animosidade entre pessoas daquelas duas nações. Leia por si mesmo o relato no Evangelho Segundo Lucas, capítulo 10: 25-37.

O que isso nos ensina sobre Deus? O que nos ensina sobre como devemos agir? Como poderá imitar o exemplo do samaritano prestativo hoje e doravante? Se estivermos atentos veremos que surgem todos os dias oportunidades para imitarmos nosso Criador, Jeová Deus, em fazer o que é bom para com todos.

Aproveite bem o dia para fazer a outros o que é bom para eles!

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Perseverança

A perseverança tenha a sua obra completa, para que sejais completos e
sãos em todos os sentidos. -- Tiago 1:4.


Que "obra" se realiza por se suportar aflições? O apóstolo Paulo falou de um "espinho na carne" que tinha e que teve de suportar. Talvez fosse um problema na visão. (2 Coríntios 12:7) A perseverança de Paulo resultou em ele se tornar forte. Em 2 Coríntios 12:9, 10 ele declarou: "Jactar-me-ei antes com respeito às minha fraquezas, para que o poder de Cristo permaneça sobre mim igual a uma tenda. Portanto, tenho prazer em fraquezas, em insultos, em necessidades, em perseguições e dificuldades, por Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou poderoso."

Paulo compreendia que havia algo precioso resultante da perseverança: ser fortalecido pelo próprio Deus, Jeová, para suportar as provações. Em resultado disso, ele se achegava mais a Jeová Deus e a Cristo Jesus.

Nós hoje temos de enfrentar muitas provações. Jeová talvez permita que nossas provações continuem. O bem resultante disso é que nos achegaremos mais a Jeová Deus se nele depositarmos nossa confiança. Fazemos isso por obedecer aos seus mandamentos e por nos lembramos sempre de sua promessa: "De modo algum te deixarei e de modo algum te abandonarei". - Hebreus 13:5.

-- Comentário baseado em A Sentinela de 1º de agosto de 2005.

Lâmpada




"Lâmpada para o meu pé é a tua palavra e luz para minha senda." - Salmo 119:105


Atribui-se a Ezequias o registro dessas palavras no texto bíblico. Mais importante do que quem as registrou é o seu significado. Elas estabelecem uma clara relação entre o texto bíblico e o futuro que escolhemos ter.


Tomar tempo para ler ao menos um texto bíblico e refletir um pouco pode fazer muita diferença nas escolhas que fazemos! Feche os olhos e tente andar pelo desconhecido. Isso pode ser doloroso. Dependendo do lugar por onde anda, isso poderia até mesmo custar-lhe a vida.


É difícil imaginar um lugar mais perigoso do que o mundo em que vivemos. Poderemos constatar a veracidade das palavras no Salmo 119:105 se deixarmos que nossas decisões e escolhas sobre onde pisaremos sejam influenciadas pelo que a Bíblia diz.


Da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, por seu texto preciso e claro, transcreveremos regularmente um texto com um breve comentário. Pare por uns instantes e reflita sobre o texto e sua relação com o seu dia. Talvez chegue à mesma conclusão descrita pelo salmista Ezequias.