domingo, 3 de junho de 2007

Até quando o sofrimento durará?

[Deus] não se refreou de punir um mundo antigo.
-- 2 Pedro 2:5.

O mundo nos dias de Noé foi punido por sua perversidade. A paciência divina por fim se esgotou. Quando olha para os acontecimentos atuais, não vê também maldade num grau excessivo? Pense nas guerras e atrocidades acompanhantes. Leia nos noticiários relatos sobre como a fome dilacera 1/6 da população da Terra. As injustiças sociais são fatos corriqueiros, quando nem deveriam existir. Os índices que marcam o sofrimento, independente da origem que tenha, não param de crescer.

Será que nunca haverá fim? Essa mesma questão foi levantada por um homem que se preocupava com as condições ruins que existiam em seus dias. Seu nome era Habacuque. O que ele escreveu ficou registrado na Bíblia. Lemos em Habacuque 1:2, 3: " Até quando, ó Jeová, terei de clamar por ajuda e tu não ouvirás? [Até quando] clamarei a ti por socorro contra a violência e tu não salvarás? Por que me fazes ver o que é prejudicial e continuas a olhar para a mera desgraça? E [por que] há assolação e violência diante de mim, e [por que] vem a haver altercação, e [por que] se sustenta contenda?"

Pessoas de inclinação justa hoje levantam essas mesmas questões. O texto em 2 Pedro 2:5, acima, lembra-nos de que Deus não se refreou de punir um mundo antigo. Ele tolera a maldade com um propósito. Mas seria imprudente pensar que Ele a tolerará indefinidamente. De fato, Jeová tem um tempo marcado para executar julgamento contra todo esse sistema iníquo de coisas e os que o promovem.

Foi isso o que Ele fez lembrar ao profeta Habacuque, em Habacuque 2:2, 3: "E Jeová passou a responder-me e a dizer: “Escreve [a] visão e assenta-a de modo claro em tábuas, para que aquele que a lê alto possa fazê-lo fluentemente. Porque [a] visão ainda é para o tempo designado e prossegue arfando até o fim, e não mentirá. Ainda que se demore, continua na expectativa dela; pois cumprir-se-á sem falta. Não tardará."

Sim, podemos estar certos de que o "dia de Jeová virá". (2 Pedro 2:6; 3:10) Enquanto isso não acontece, podemos usar o tempo atual de modo sábio, edificando para nós mesmos um bom nome perante Jeová.

Acate o conselho em Eclesiastes 7:1, 8: " Um nome é melhor do que bom óleo... Melhor é o fim posterior dum assunto do que o seu princípio. Melhor é aquele que é paciente do que o soberbo no espírito. "

Se imitarmos o exemplo de Jó, de esperar pacientemente em Jeová, podemos ter a certeza de que Ele nos abençoará ricamente com a vida num mundo onde haverá justiça e paz para seus moradores eternos. - 2 Pedro 3:13.

sábado, 2 de junho de 2007

Liberdade

"Quando éreis escravos do pecado, estáveis livres quanto à justiça." -- Romanos 6:20.

Em João capítulo oito, versículo trinta e dois, Jesus declarou: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Que relação há entre as palavras de Paulo, acima, e as de Jesus?

A verdade que liberta os homens, o próprio Jesus explicou, em João capítulo 17, versículo 17, é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Ela produz liberdade do pecado no sentido de que, conhecedora do que é certo à vista de Deus, a pessoa não está mais em sujeição ao pecado. Mas não apenas isso. Aqueles que se deixam instruir pela Bíblia passam a conhecer o meio de Deus para os libertar do pecado, a saber, um sacrifício de resgate fornecido por meio de Jesus Cristo. De posse desse conhecimento a pessoa pode escolher depositar, ou não, fé nesse sacrifício de resgate. Diferente de um escravo, que não tem escolha senão obedecer a seu amo, a pessoa torna-se livre.

Paulo explicou que escravos do pecado eram livres quanto à justiça. O inverso é verdadeiro, quer dizer, os libertos do pecado se tornam escravos da justiça. Toda a humanidade é beneficiária em potencial do sacrifício de resgate de Jesus Cristo. Todos podem se tornar libertos do pecado e tornar-se livres para servir a Deus. Mas, ainda têm escolher a que amo servir.

A pergunta que temos de encarar é: A que amo estou servindo?



sexta-feira, 1 de junho de 2007

Obedecer primeiro a Deus

"Para que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová,
somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra."
-- Salmo 83:18

O famoso jurista britânico do século XVIII, William Blackstone (Julho 10, 1723Fevereiro 14, 1780) , escreveu que nenhuma lei humana deve contradizer "a lei da revelação" contida na Bíblia.

O texto acima é bem conhecido pela maioria dos leitores da Bíblia por revelar em termos nada dúbios a identidade do Soberano Universal, Jeová Deus. Algo de que relativamente poucos se deram conta, e menos ainda levaram em conta, é a implicação dessas palavras.

Para ilustrar, uma lei municipal que contradiz a carta magna de um país é considerada inconstitucional e, portanto, nula. Os tribunais humanos são instâncias inferiores à autoridade divina, donde se origina nossa existência. Isso foi muito bem notado por Sir William Blackstone.

Uma aplicação prática disso? Tribunais humanos às vezes têm tentado obrigar as pessoas a participar em guerras, empunhar armas e, se preciso, matar seu semelhante. A instância superior, o Soberano Senhor Jeová Deus, ordenou demonstrar amor ao próximo. -- Mateus 22:39.

Pare e pense um pouco: em circunstâncias similares, a quem obedecerá? Ignoraria a declaração do Legislador supremo? Poderia fazer isso sem ter de responder por seus atos, atribuindo sua desobediência à pressão da instância inferior? Alegaria ignorância? Seriam seus argumentos aceitos?

Embora isto esteja fora do campo de visão da maioria, esse fato não diminui a importância da questão. Em coisas menores, todos os dias nos deparamos com situações que põem à prova nossa obediência ao "Altíssimo sobre toda a terra".